A humanidade sempre usou a luz e o calor do sol em suas vidas. Há vários séculos nos aproveitamos da estrela para iluminar ambientes, produzir fogo e afins. Apesar disso, o uso da energia solar para produzir energia elétrica é bem mais recente. Hoje comentaremos um pouco da história da energia solar fotovoltaica até como ela é utilizada hoje em dia.
A energia solar fotovoltaica foi descoberta por Alexander Edmond Becquerel, em 1839. Ele foi o primeiro a perceber que a luz do sol poderia ser convertida em energia elétrica. Durante um experimento com eletrodos, sem nenhuma expectativa de gerar energia com luz, ele acabou percebendo que os raios luminosos também eram capazes de gerar energia elétrica. Hoje, Becquerel é conhecido como o Pai dos Painéis Solares. Ele se dedicou a estudar as propriedades da luz, dando atenção especial aos efeitos fotoquímicos e, como consequência, descobriu o efeito fotovoltaico.
Porém, no Século XIX, as coisas eram muito diferentes. Por mais que existisse muita gente disposta a passar a vida inteira fazendo experimentos em busca de novas tecnologias, as pessoas eram céticas em relação às novidades que apareciam todos os dias nos jornais. E isso não foi diferente com a Energia Solar Fotovoltaica. As pessoas tinham muitas dúvidas e uma certa incredulidade com relação ao preço e o quão eficiente ela seria. Ela foi considerada uma energia futurista, mas de uso restrito.
Felizmente, a história se encarregou de mostrar o contrário. O efeito descoberto por Becquerel e, posteriormente, confirmado em um estudo mais aprofundado por Heinrich Hertz, em 1887, foi batizado de Efeito Fotoelétrico. O efeito é, basicamente, a luz tendo capacidade de emitir elétrons. Mas foi Albert Einstein que se encarregou de dar uma explicação mais satisfatória e esclarecedora sobre o tema. O resultado? Ele foi vencedor do Prêmio Nobel de Física de 1921.
A pesquisa conduzida por Einstein foi responsável pela abertura de portas e possibilidades para o uso do efeito fotoelétrico, como o início dos estudos em física quântica. Em outra frente, seu trabalho permitiu o aprofundamento dos estudos sobre o efeito fotoelétrico e, posteriormente, em Energia Solar Fotovoltaica.
Outro nome importante que não pode ficar de fora da história da energia solar fotovoltaica é o de Calvin Fuller. Em 1954, Fuller desenvolveu o processo de dopagem do silício, principal componente de uma célula fotovoltaica. Calvin era membro da Bell Laboratories nos Estados Unidos e, por lá, ele continuou seus estudos e o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos com Gerald Pearson. A partir daí, os produtos ganharam forma e performance, resultando na apresentação da primeira célula solar ao mundo no dia 25 de abril de 1954, durante a reunião anual da Academia Nacional de Ciências, em Washington.
Desde então, a pesquisa e o aperfeiçoamento da Energia Solar Fotovoltaica se tornaram mais constantes, sempre com o objetivo de gerar resultados mais satisfatórios, economia e maior sustentabilidade para o mundo.
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