Por André Moreira
Um dos temas mais frequentes e pauta de diversas reuniões dentro do setor de construção civil em todo planeta é como transformar as grandes obras de infraestrutura em operações limpas e sustentáveis. Hoje, a grande quantidade de entulho e resíduos gerados por uma obra, além do alto índice de extração de matéria-prima e elevado uso de energia elétrica, representam um grande desafio para minimizar os impactos ambientais provocados pelas grandes construções.
Sustentabilidade na construção civil nada mais é que garantir que antes, durante e depois das obras sejam realizadas ações para garantir a redução dos impactos ambientais.
O setor da construção civil consome muitos recursos naturais e gera uma quantidade significativa de resíduos durante as obras. Se considerarmos uma obra com cerca de 170 funcionários, a cada hora trabalhada em um dia, estima-se que são gerados cerca de 51,74 gramas de resíduos, totalizando quase 9 quilos por dia.
Algumas atitudes podem diminuir os impactos da construção no meio ambiente, como a reutilização dos materiais, definir alternativas para utilização de recursos naturais e utilizar fontes de energia renováveis. Essas atitudes desempenham um papel fundamental para a melhora dos processos nos canteiros.
Vantagens da sustentabilidade na Construção Civil
ESG: a tendência do momento ESG
Environmental, Social and Governance, ou apenas ESG, é um conceito que caiu de vez na boca das empresas de todo o mundo. A sigla refere-se às melhores práticas sociais, ambientais e de governança de uma empresa, mas também pode ser um critério de investimento financeiro em determinada empresa.
Uma pesquisa realizada pela consultoria BCG apontou que as empresas que adotam as melhores práticas sociais, ambientais e de governança são positivamente impactadas em diversos aspectos, como lucratividade e valor de mercado.
Uso de energia renovável
O mundo vem passando por uma grande aceleração do processo de aquecimento global. O Acordo de Paris, assinado em 2015, firmou os limites de aumento da temperatura global, até 2030, sem que haja grandes consequências para a humanidade. Mas, seis anos após a assinatura do acordo, as metas já caíram por terra e o cenário começa a desenhar-se caótico.
A utilização de fontes de energias renováveis nunca foi tão necessária. Graças a evolução tecnológica constante, diversas fontes podem ser utilizadas para abastecer um canteiro de obras e gerar luz e energia.
Alguns exemplos, como a Torre de Iluminação Solar, foram projetados para o uso em ambiente industrial e de construção civil. No caso deste equipamento em específico, a energia utilizada para acender os holofotes LED é proveniente do banco de baterias abastecido pelos módulos fotovoltaicos. Isso significa que não há a necessidade da utilização de combustíveis fósseis para operação, garantindo que não tenha emissão de Gases do Efeito Estufa (GEEs). O equipamento tem autonomia de três jornadas noturnas de doze horas, garantido máxima iluminação com maior economia.
Redução de Gastos
Quando há uma gestão sustentável dos recursos utilizados na obra, é inegável que haverá uma redução dos custos envolvidos. Para isso, é necessário que haja a reutilização de materiais e dos recursos naturais disponíveis. Como consequência dessa redução de custo e reutilização de material, o desperdício de matéria-prima também diminui.
Incentivos fiscais
Uma das vantagens de se aplicar práticas sustentáveis na construção são os incentivos fiscais que o Governo Brasileiro em todas as esferas.
Assim, uma construção verde, que é uma obra ecologicamente correta, poderá contar com alguns financiamentos e descontos em impostos fiscais. Ao redor do mundo, principalmente em países desenvolvidos, há uma série de incentivos econômicos para construções verdes. Um exemplo é a Alemanha, país que remunera os cidadãos que produzem um excedente de energia obtida por placas fotovoltaicas.
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