Uma das maiores dúvidas quando falamos em sustentabilidade como um todo é a diferença entre energia limpa, sustentável e renovável. Para muitos, a energia sustentável é, obrigatoriamente, limpa e renovável. Mas isso não é via de regra. Vamos descobrir porquê?
Por André Moreira
O mundo chegou a um ponto da indústria no qual é impossível pensar em evolução de uma empresa sem pensar em um desenvolvimento sustentável e seguro para o ser humano e para o meio ambiente. O investimento em fontes alternativas de energia vem se tornando cada vez mais comum entre grandes empresas de setores como a mineração, siderurgia, agronegócio e construção civil. Todas as grandes nações do mundo e países em desenvolvimento vem se atentando para a importância de substituir suas matrizes energéticas por uma opção sustentável, com o objetivo de evitar um colapso energético mundial.
Mas, qual a diferença entre energia limpa, sustentável e renovável? Os conceitos entre elas se misturam por muitas vezes, e isso acaba causando confusão na cabeça das pessoas. Apesar de bem parecidos, são conceitos complementares e, por este motivo, geram erros com bastante frequência.
É possível dizer que toda energia limpa e renovável é sustentável?
A energia é um fator fundamental para satisfazer todas as atividades humanas, uma vez que as atividades mercantis do homem necessitam de energia. Mas, uma energia classificada como renovável ou limpa não é necessariamente sustentável.
A energia renovável é obtida através de fontes naturais capazes de serem renovadas, por isso estão sempre à disposição para utilização e não se esgotam. Destacam-se a energia solar e a eólica. A energia hidrelétrica e a térmica podem ser exemplos de energia renováveis, mas isso não significam que são limpas.
Já a energia sustentável é aquela que é utilizada em uma quantidade e velocidade nas quais a natureza é capaz de repô-las. Ou seja, há um equilíbrio entre a produção e o consumo de energia. Para que uma matriz energética seja considerada sustentável, ela deve ser compatível com o desenvolvimento social e econômico e com a preservação do meio ambiente.
Uma matriz energética limpa é definida por aquela que não polui ou que polui bem menos que as demais. Ela não libera gases do efeito estufa (GEEs) como, por exemplo, a energia eólica e a energia solar.
O conceito de energia renovável engloba a energia eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, hidrelétrica, biomassa ou biogás, entre outras. Destacamos os países que lideram o ranking de investimento em energia solar fotovoltaica são China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Itália.
De acordo com o Relatório da Situação Global das Renováveis de 2019, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o investimento mundial em energia sustentável foi de mais de 2,6 trilhões de dólares. A quantidade de gigawatts de capacidade por energia solar no mundo superou todas as outras matrizes energéticas.
Apesar de o Brasil não estar entre os países que mais investem em energia solar fotovoltaicas, essa tecnologia representa hoje 1,8% da matriz energética do Brasil, representando, aproximadamente, 3,3 megawatts, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
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