As mudanças climáticas causadas pela ação humana já são consideradas irreversíveis e irrefutáveis. Nesta semana, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) divulgou o mais recente relatório sobre o clima, apontando que as ações humanas já elevaram a temperatura do planeta em 1,07°C. Essa é a primeira vez que o relatório do órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) quantifica a responsabilidade humana no aumento da temperatura global.

No documento “Climate Change 2021: The Physical Science Basis”, divulgado na última segunda-feira (9), algumas conclusões chamam a atenção sobre a interferência humana no aquecimento global. Além da influência do ser humano no aumento da temperatura global, o relatório aponta que todas as regiões do Planeta Terra já sofrem com eventos extremos como ondas de calor, chuvas fortes e tempestades; a temperatura média da Terra deverá subir entre 1,5°C e 2°C ainda neste século se não houver forte redução nas emissões Gases do Efeito Estufa (GEEs). Ao final, o relatório ainda aponta que, mesmo que as reduções ocorram, o Planeta ainda levaria cerca de 30 anos para estabilizar as temperaturas.

Nunca foi tão imediata o início de ações drásticas para barrar o aumento das temperaturas globais. Em 2015, na COP21, durante o Acordo de Paris, foi acordado entre as nações que o aumento máximo da temperatura em todo mundo seria de, no máximo, 1,5°C até 2100. Já em 2021, esse aumento médico está em 1,07°C, bem próximo do valor estipulado há seis anos.

Para que esse aumento seja desacelerado e a ação humana tenha o menor impacto possível no processo de aquecimento global, algumas mudanças precisam ser implementadas de imediato. Uma delas é a substituição das matrizes energéticas dos países para fontes de energia sustentável e de baixo impacto ambiental, como a energia solar fotovoltaica e a energia eólica, por exemplo.

A mudança da matriz energética não é um processo rápido, mas é necessário. Nessa perspectiva, ações individuais de civis e empresas podem contribuir para um futuro mais verde e eco-friendly. Por exemplo, no âmbito industrial, a contribuição das empresas pode ser feita a partir da substituição de torres de iluminação movidas a diesel por torres de energia solar fotovoltaicas MTower. Para ter-se uma ideia do impacto que essa substituição traria, uma torre de iluminação à diesel emite por litro de combustível queimado, em média, 2,8kg de dióxido de carbono. Esse valor pode ser ainda maior se a manutenção do equipamento não estiver em dia. Uma Torre de Energia Solar MTower não utiliza combustível fóssil para sua operação evitando, assim, a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera.

As mudanças de comportamento e hábitos das empresas é necessária para a construção de um futuro e, maior do que isso, para que haja um futuro para as próximas gerações. Sejam por empresas, sociedade civil, ou governos, o momento de tomar atitudes concretas para que um cenário caótico aconteça é agora. Prosperidade e sustentabilidade podem andar juntas.

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