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 5 Novas Tecnologias em Energia Solar

5 Novas Tecnologias em Energia Solar

As novas tecnologias em energia solar prometem aumentar a eficiência energética dos equipamentos e instalações.

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Por André Moreira

A história da energia solar no Brasil

Descoberta como uma fonte alternativa energética aos meios tradicionais, a energia solar fotovoltaica tem seu primeiro uso registrado em 1839. Neste ano, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel descobriu o efeito fotovoltaico. Com seus experimentos com eletrodos de platina, que aumentava significativamente as correntes elétricas quando expostas ao sol, deu-se a descoberta da energia solar.

Mas o uso da energia solar fotovoltaica como conhecemos hoje só foi acontecer em 1953, quando perceberam que o silício poderia substituir os outros materiais que eram utilizados, como a platina e o selênio. Graças a essa descoberta, o custo inicial da tecnologia caiu consideravelmente, chegando até 80% a menos em relação ao custo inicial.

Já no Brasil, a primeira usina solar foi construída em 2011, no município de Tauá (CE). Levando o mesmo nome do município, a usina solar foi a primeira da América Latina. Ao todo, foram instalados mais de 4.600 módulos fotovoltaicos.

Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou o grande marco da produção de energias alternativas, a Resolução 485/2012. Com ela, passou a ser possível aplicar novas alternativas para gerar a própria energia elétrica, conseguindo créditos energéticos que poderiam ser abatidos na conta de luz.

Atualmente, de acordo com a Absolar, o Brasil produz mais de 26 Gigawatts (GW) de potência em usinas instaladas em todo país por ano.

As Novas Tecnologias Fotovoltaicas

Embora a energia solar fotovoltaica seja uma maneira “nova” de produzir energia de forma sustentável e renovável no Brasil, diversas novas tecnologias estão aparecendo para agilizar e melhorar a eficiência energética dos sistemas on e off-grid, como a Torre de Iluminação Solar MTower. Equipes de cientistas e pesquisadores têm dedicado tempo e esforço na procura de novas tecnologias que prometem melhorar, e muito, a eficiência dos equipamentos envolvidos.

Algumas dessas descobertas têm surpreendido tanto no quesito inovação, quanto em eficiência. Neste blogpost vamos citar cinco dessas tecnologias que podem ter uma eficiência muito maior do que os módulos convencionais.

Célula Solar de Perovskita

A perovskita é um mineral descoberto na Rússia pelo alemão Gustav Rose, no século XIX. Batizado em homenagem ao pesquisador Count Lev Alexevich Von Perovski, começou a ser utilizada nos experimentos em células fotovoltaicas no Japão, em 2009.

A geração de energia através da perovskita substitui os módulos fotovoltaicos convencionais de silício. Essa troca de material tem sido cada vez mais vantajosa para a geração de energia. Ao longo da última década, pesquisadores da Universidade de Michigan concentraram esforços para obter maior eficiência com a nova tecnologia. Mas foram cientistas brasileiros que obtiveram um ótimo resultado com o mineral, observando uma eficiência de conversão entre 13% e 37% maior que as células de silício.

Painéis Fotovoltaicos Orgânico

Os Painéis Fotovoltaicos Orgânicos (OPVs) são uma das grandes novidades quando se trata de evolução tecnológica. Além de mais baratas, elas também são ecologicamente sustentáveis.

Assim como as células de Perovskita, as OPVs substituem os módulos fotovoltaicos convencionais de silício que, apesar de resistentes, encarecem demais o projeto. Os OPVs são impressos em polímeros orgânicos, que assumem o papel de uma célula fotovoltaica. Por serem constituídos por eletrodos orgânicos, esses módulos fotovoltaicos são mais modernos, maleáveis, leves e podem ser reciclados após o uso. Além disso, ele possui maior durabilidade.

O ponto negativo é a menor eficiência se comparados com as placas convencionais de silício. Sendo assim, não necessárias mais unidades para atender a mesma demanda energética.

Células de Filme Fino

Um dos maiores sucessos nos últimos anos foram as células de filme fino. Os módulos fotovoltaicos convencionais são mais pesados e demandam uma estrutura para suporte mais robusta. Isso pode dificultar a instalação dos equipamentos em determinadas estruturas.

As células de filme fino são feitas, em geral, de silício monocristalino. Esse tipo de matéria-prima permite algumas vantagens se comparados aos outros modelos de painéis. Uma delas é a menor necessidade de suporte. Além disso, a maior maleabilidade permite com que o material seja colocado em locais mais flexíveis, como o plástico, por exemplo.

Módulo Fotovoltaico Ondulado

Os módulos fotovoltaicos ondulares são cerca de 36% mais eficientes do que os convencionais. Esse tipo de modelo de módulo tende a baratear as instalações nas residências de toda população.

Esse tipo de módulo ondulado garante maior aproveitamento energético, pois recebem a incidência solar em ângulos diferentes, podendo acompanhar a rota do sol.

Armazenamento de Energia

Por último, mas não menos importante, temos a evolução das baterias que são utilizadas para armazenamento da energia gerada pelos módulos fotovoltaicos. Muito utilizadas em sistemas off-grid como a Torre de Iluminação Solar MTower, as baterias de chumbo-ácido possuem grande capacidade de armazenamento, sustentando a Torre de Iluminação Solar MTower por até oito jornadas noturnas.

Conclusão

Seja qual for a aplicação que você procura para a sua instalação, vale a pena observar as novas tecnologias disponíveis para um melhor aproveitamento energético e maior eficiência energética dos equipamentos ou instalações.